Vindima na Quinta do Espinho

Vindima na Quinta do Espinho

Colheita, transporte, pisa, fermentação….enfim vindima

A seca que este ano afetou o Douro levou que antecipássemos as vindimas duas semanas, não há memória desta antecipação.

Apesar de termos iniciado a vindima mais cedo, esta decisão, tal como em anos anteriores, foi tomada poucos dias antes do seu início, pois a maturação das uvas varia de casta para casta e, também, consoante o local e a exposição.

A vindima começa no primeiro dia da colheita. Devido às características típicas do terreno a colheita das uvas é feita manualmente, o que permite que o trabalhador possa, através do seu conhecimento, fazer uma pré-seleção dos cachos a colher. Daí o termo de a vindima começar na vinha!

 

Antigamente este carácter manual e humano da vindima, omnipresente na paisagem em socalcos do Douro, estendia-se à recolha e ao transporte. Esta era feita por homens que carregavam às costas cestas de vime com 70kg de uvas, patamar a patamar.

Atualmente o transporte é feito de forma mecânica, sendo as uvas transportadas por trator com o Agostinho ao volante, dentro de caixas plásticas com capacidade de 25kg. Estas caixas garantem a integridade das uvas, pois evitam que sejam esmagadas pelo seu próprio peso. Quando isto acontece a fermentação natural é imediatamente desencadeada.

Após o transporte, segue-se a seleção, desengace e pisa ou esmagamento em lagar ou em cubas de aço inoxidável. Depois ocorre a fermentação por um período de cerca de 7 dias, seguida pela prensagem, encuba e estágio de vinho.

Ao final do dia estamos prontos para a pisa, é uma alegria entrarmos para o lagar os 3 com os miúdos e amigos que ficam para jantar.

Todos os anos, nas vindimas, há sempre algum que mergulha, este ano foi o Zé Pedro!

Os nossos vinhos refletem os investimentos realizados na recuperação dos velhos lagares e na nova adega, não perdendo a tradição vitivinícola de séculos, que lhes confere o caracter inconfundível.

Acreditamos que 2017 será um ano de colheitas excepcionais!

 

 

 

As abelhas e a polinização da vinha

As abelhas e a polinização da vinha

As abelhas e a polinização da vinha

Acreditamos que inspirados na Natureza, nas Pessoas e nas Raízes podemos alcançar a máxima qualidade.

O caminho é e será no sentido de utilizar práticas ambientais sustentáveis para potenciar as nossas uvas e minimizar a utilização de produtos de síntese.

Desde o início do projecto que a Quinta do Espinho tem colmeias nas encostas viradas para o rio Távora. Começou por ser uma aprendizagem do André e hoje, ele dedica-se a 30 colmeias que produzem um mel de elevada qualidade.

O terroir único do Douro proporciona um habitat privilegiado para as abelhas.

Visitando 10 flores por minuto e fazendo 40 voos por dia, tocam 40 mil flores, em busca de néctar e de pólen.

A abelha é o agente mais importantes da polinização da nossa vinha e simultaneamente produz um mel rico em proteínas, sais minerais e vitaminas com importantes propriedades para a saúde.

É incrível como numa colmeia, com cerca de 70 mil abelhas, existe um modelo de organização perfeito.

Cada colmeia tem uma rainha, cerca de 400 zangãos e milhares de operárias.  A rainha tem o papel mais importante pois é dela que depende a organização dos trabalhos, bem como a reprodução da espécie.

É também responsável pela postura de ovos, organiza e comanda todas as abelhas.  Apenas as fêmeas trabalham.

Os machos  podem entrar em qualquer colmeia com a missão de fecundar a rainha e proteger a segurança da comunidade.

Em breve… O trabalho do André na colmeia.