Depois da poda, os primeiros abrolhos (novos rebentos) começam a surgir e de seguida, a flor, a polinização e por fim, forma-se o fruto, no início de Maio.
Nesta fase os trabalhos na vinha, consistem na “ampara”, na condução e na poda dos novos ramos que são essenciais para manter a vinha equilibrada para a recepção da luz, o controlo do vigor, dos níveis de produtividade e proporcionar adequadas condições de maturação das uvas.
A “ampara”, segundo a terminologia regional, consiste em orientar e prender os pâmpanos (novos ramos) com vimes ou juncos para o arame simples ou duplo de posição imediatamente superior ao arame de condução. É de extrema importância que esta operação se realize oportunamente e num espaço de tempo tão curto quanto possível, já que o crescimento é nesta altura, muito rápido.
Nota: Segundo uma sequência temporal são habitualmente consideradas as intervenções seguintes na vegetação e produção: desladroamento, orientação da vegetação, desponta , desfolha (quando justificável) e monda de cachos (quando justificável).